A pobreza é um problema sério que não desaparece da América Latina. Ocorre de forma desigual e devido a diferentes causas. Saiba quais são os países mais pobres do território e as possíveis soluções para esse conflito.
Abaixo, você tem um índice com todos os pontos que abordaremos neste artigo.
Estatisticas
A pobreza na América Latina é um problema considerável, sendo esta região o mais desigual do planeta Da mesma forma, a taxa de crescimento em 2014 foi inferior à média mundial.
O órgão que mais publica dados sobre esse fato é a CEPAL: a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. O mesmo ocorre com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Banco Mundial.
Nos últimos anos, houve grandes mudanças no território. Entre 1980 e 1990, período conhecido como «a década perdida«A pobreza aumentou de 40,5% para 48,4%, deixando 204 milhões de pessoas necessitadas.

Durante os anos 90, houve uma redução moderada graças ao crescimento e à abertura econômica. No entanto, no final desses anos, houve uma estagnação ou crescimento do subdesenvolvimento em alguns países.
É no século XXI que se manifesta uma diminuição notável, que atualmente foi restringida, então estamos novamente em um período de paralisia do crescimento.
Desde 2012, a taxa de pobreza na América Latina e no Caribe tem sido estagnado. Em 2014, 168 milhões de pessoas viviam em situação de falta, o que representa 28,2% da população. Além disso, a falta de moradia ocorreu em 70 milhões de pessoas.
Países mais pobres
Há uma desigualdade acentuada entre os diferentes territórios, uma vez que alguns dos países latino-americanos são dez vezes mais ricos que outros, portanto, a escassez não é distribuída de maneira homogênea.

De acordo com os dados fornecidos pelo Banco Mundial, o ranking dos 10 países mais pobre A América Latina é a seguinte:
- Honduras
- Guatemala
- Nicarágua
- Colômbia
- Bolívia
- Venezuela
- Equador
- O salvador
- Peru
- México
Os países em que a pobreza aumentou mais entre 2010 e 2014 são Uruguai, Peru e Chile. Por outro lado, considerando o PIB (Produto Interno Bruto), os países mais ricos do território são Chile, Panamá e Uruguai.
Causas e consequências
Existem numerosas Causas subdesenvolvimento, tanto na América do Sul quanto na América Central. Ao longo da história, o principal motivo tem sido a desigualdade social em relação à renda e à distribuição da pobreza.
Em relação ao emprego, os salários dos trabalhadores são geralmente baixos, com insegurança no emprego. Além disso, existem lacunas quando se trata de encontrar trabalho entre pessoas de diferentes sexo, idade, área, etnia e raça.
Referindo-se a Gestão pública, destaca corrupção, baixo investimento em capital humano e físico e políticas econômicas e sociais insuficientes adequadas à situação.

A inflação em muitos países da América Latina desvaloriza a moeda e faz com que os preços subam. Essa inflação geralmente é acompanhada de altos impostos e restrições ao empreendedorismo.
Em relação à globalização, o desmatamento de grandes áreas naturais causou secas em algumas áreas, o desaparecimento da fauna e flora e a expansão das culturas comerciais.
As grandes propriedades, fazendas de grande porte, concentram-se em poucas mãos, enquanto pequenos territórios são distribuídos entre muitos proprietários, o que produz tensões e confrontos e impede a modernização adequada do setor agrícola.
Além disso, encontramos uma dependência dos países industrializados, um fardo significativo da dívida interna e um mau funcionamento dos mercados internacionais.
Esses fatos carregam importantes consequências para o continente, entre os quais se destacam:
- Violência
- Baixa expectativa de vida
- Desnutrição
- Analfabetismo
- Superlotação
- Subemprego
- Marginalização

Da mesma forma, o subdesenvolvimento afeta diretamente as crianças, incentivando o trabalho infantil e abandonando a escola, o que, por sua vez, é o resultado de baixos níveis de educação e baixo acesso a empregos qualificados.
Tipos de pobreza
A escassez na América Latina é multidimensional, pois afeta as cinco dimensões básicas, que são habitação, serviços básicos, saúde, educação e recreação.
No entanto, alguns tipos de pobreza se destacam mais, entre os quais:
- Comida: cerca de 47 milhões de pessoas na América do Sul, América Central e Caribe sofrem de fome, ou seja, estão desnutridas. O problema da fome não está na produção, mas na falta de acesso a alimentos, cujos preços algumas famílias não podem pagar, especialmente quando há uma era de inflação.
- Infantil: subdesenvolvimento em crianças é maior do que em outras faixas etárias. Milhões de crianças não têm acesso a padrões mínimos de alimentação, educação, saúde e moradia.
- Extremo: 11,8% da população sofre, pois não possui recursos suficientes para atender às necessidades básicas de alimentos. Essa situação é mais grave nos povos indígenas e na população afrodescendente.
- Rural: Embora nessas áreas a taxa de participação trabalhista seja maior, o subdesenvolvimento rural é maior que o urbano.
- Urbano: nas cidades também há um alto nível de precariedade. A população tende a se concentrar nessas áreas devido à baixa qualidade de vida no campo.
- Fêmea: Existe uma diferença entre os sexos, pois as mulheres sofrem com maior escassez. Geralmente, seus salários são mais baixos, portanto a renda da mulher não é suficiente, o que é um problema para as famílias monoparentais.

Soluções
Embora a pobreza na América Latina tenha diminuído nos últimos anos, não houve aumento no acesso a serviços públicos de qualidade. Além disso, ainda há baixa cobertura em proteção social.
Por esse motivo, os investimentos em saúde, educação e infraestrutura devem ser aumentados, sendo aplicados corretamente nas áreas urbanas e rurais.
Da mesma forma, o Ajuda social por uma melhor inserção trabalhista e salários decentes, especialmente para os setores mais rebaixados, como é o caso das mulheres.
Para acabar com a fome e a escassez, várias organizações das Nações Unidas estão trabalhando nesses territórios, incluindo UNICEF (Crianças), FAO (Alimentação e Agricultura) e PNUD (Desenvolvimento).
Na CEPAL, os governos são instados a trabalhar em conjunto e em solidariedade, para que, com financiamento suficiente, possam ser designadas políticas que reduzam o subdesenvolvimento.
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